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Este microbook é uma resenha crítica da obra: Women who love too much
Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.
ISBN: 978-85-758-1037-8
Editora: Arx
Amar não é o mesmo que sofrer. Se as duas coisas parecem sinônimos, é porque estamos amando demais. Se suas conversas com suas amigas são sobre ele, e todas as frases parecem começar com “ele”, é porque você está amando além da conta.
Amar demais é desculpar o mau humor, o desprezo e a indiferença. É se tornar terapeuta do cônjuge. Também é depositar no outro as esperanças de que ele mudará por nós. Quando o bem-estar, a saúde e até a segurança física estão em risco, é porque o amor foi além dos limites.
Amar demais é uma experiência tão comum para muitas mulheres que passamos a acreditar que os relacionamentos simplesmente são assim. Algumas são tão obcecadas pelo parceiro que quase não se sentem capazes de agir. Por isso, repetem durante a vida relações com pessoas doentias e não afetuosas.
Muitas mulheres que amam demais sabem que estão em relacionamentos ruins. Ainda assim, não conseguem terminá-lo. Em vez disso, sentem que precisam dele ainda mais. O amor se torna um vício. A maior parte das pessoas não percebe que é possível ter dependência de uma relação. O termo ainda é assustador.
Quando pensamos em viciados, a imagem que cruza nossa mente é a de alcoólatras ou dependentes químicos. O termo tem uma carga negativa. No entanto, mulheres que amam demais são viciadas em seus parceiros. A essência dessa obsessão não é amor, e sim, medo.
É o medo de ser abandonada, ignorada, ficar sozinha e ser vista como sem valor ou não merecedora de amor. É amar tendo como base a esperança de que o outro cuide dos seus medos. Só que o efeito é contrário. Os temores e obsessões se aprofundam. Passamos a dar amor para obtê-lo de volta em troca.
A autora percebeu o fenômeno de mulheres viciadas em seus parceiros quando estudou esposas e namoradas de alcoólatras. Era comum que essas mulheres entrassem no papel de “salvadoras” e desenvolvessem a dependência de uma pessoa que, por sua vez, era dependente de álcool.
Nesses casos, os dois precisam de ajuda. Um sofre os efeitos do abuso químico, enquanto o outro lida com a tensão da relação. As co-dependentes fizeram com que a autora entendesse a psicologia da predileção por relacionamentos difíceis. Aqui, mulheres não são as únicas a amar demais. Isso também acontece com homens.
No entanto, a autora defende que, por fatores culturais e biológicos, eles se protegem a partir de atividades mais impessoais e externas, tornando-se obcecados por esportes ou hobbies. Vale lembrar que a primeira publicação do livro de Robin Norwood foi em 1985, quando havia menos discussão e visibilidade para a comunidade LGBT+. Por isso, só homens e mulheres são citados no livro.
Amar demais não quer dizer ser suscetível a paixões ou ter um grande amor autêntico por alguém. Em vez disso, significa desenvolver obsessão pelo outro e, ainda que o sentimento exerça influência negativa sobre sua saúde e bem-estar, não conseguir se opor a ele. Muito disso tem a ver com experiências da infância.
Um pai com traços de misoginia que seja extremamente desconfiado das mulheres pode fazer com que você sinta dificuldades para se amar. Uma mãe que sinta ciúme de você e crie um clima de competitividade em casa pode fazer com que você sinta insegurança na hora de se expressar e mostrar seus méritos.
Há muitos exemplos de família doentia. Alguns, causam arrepios na maior parte das pessoas. Por exemplo, quando há alcoolismo, violência, incesto ou vícios. No entanto, precisamos olhar com honestidade para nosso passado. Isso é importante porque várias famílias desincentivam a discussão ou tentam esconder tudo.
As mulheres que amam demais compartilham pontos em comum. É o caso de:
Parte da razão pela qual mulheres que amam demais desenvolvem padrões de relacionamentos distorcidos está na infância. É comum que não tenham recebido validação e amor de forma saudável. Muitas vezes, os pais estavam envolvidos com os próprios problemas ou até com vícios. Por isso, não ofereceram amor saudável.
Isso criou um padrão de baixa autoestima e fez com que essas mulheres internalizassem a crença de que não são dignas do amor. Necessidades emocionais não são só carinho e atenção. Quando os pais ignoram ou negam os sentimentos e percepções dos filhos, também estão negligenciando uma demanda afetiva.
Pais que convencem os filhos de que eles estão sempre errados incutem neles uma desconfiança constante de si. Isso se transforma em ausência de confiança na fase adulta. Se os pais estão sempre brigando, há também pouco tempo ou atenção para os filhos, o que faz com que eles se sintam não merecedores.
Já passamos da metade do microbook e a autora conta como mulheres que amam demais se culpam quando os relacionamentos não dão certo. O excesso de responsabilidade soa ilógico para quem está do lado de fora, principalmente quando o parceiro é infiel ou violento. No entanto, a culpa mascara a dor interior.
Essas mulheres se convencem de que, se fossem melhores, poderiam também mudar o parceiro. Normalmente, elas vêm de lares desajustados, com pais infantis e irresponsáveis. Viram pseudo-adultas cedo e precisaram arcar com responsabilidades precoces. Por isso, tomam para si a missão de fazer o relacionamento funcionar.
Isso faz com que elas cooperem com parceiros irresponsáveis e pouco confiáveis, que alimentam ainda mais esse senso exagerado de responsabilidade. Há também uma vontade de agradar cada vez mais, assim como a esperança de que amanhã tudo será diferente. É mais confortável pensar assim do que mudar a si própria.
Para mulheres que amam demais, homens gentis e emocionalmente disponíveis soam chatos à primeira vista. Quando eles não têm problemas emocionais visíveis, parecem desinteressantes. Não é um demérito delas, mas a reprodução de um padrão familiar distorcido. É fruto de um lar desajustado.
Essas mulheres têm a necessidade patológica de consertar o outro. Elas acreditam que só serão amadas se tornarem o parceiro dependente de seus cuidados. Se surgir um homem gentil e mentalmente saudável, gerará desconforto, já que é pouco familiar. Ele não trará o conhecido amor caótico.
Quando buscamos alguém para consertar, só sentimos atração por aqueles que estão quebrados. Os inteiros parecem chatos. Envolver-se com pessoas caóticas, instáveis e emocionalmente dolorosas é uma forma de desviar o foco de si. Há um distanciamento das próprias emoções e das dores interiores.
O amor verdadeiro é diferente do praticado pelas mulheres que amam demais. Nele, as duas pessoas se respeitam e se preocupam uma com a outra. Uma relação saudável envolve uma escolha de parceria consciente. Nela, os dois compartilham valores e apoiam o progresso um do outro, sem autossacrifício.
Esse amor é estável. Quando há instabilidade e desconforto em uma relação, é porque ela é impulsionada pela necessidade inconsciente de lidar com traumas da infância. Isso faz com que seja difícil para as mulheres que amam se relacionar de forma saudável. Elas desejam de forma desesperada e avassaladora.
O amor verdadeiro é companheirismo. Desenvolve-se no compromisso de ambos. São duas pessoas que têm interesses, valores e objetivos em comum. Suas diferenças existem, mas elas são toleradas de forma saudável. É uma relação que dá espaço para a criatividade, expressividade e produtividade. Há alegria em compartilhar experiências.
Às vezes, durante a infância, mulheres que amam demais assumiram o papel de cuidadoras dos próprios pais. Elas sentiram a pressão para tornar feliz uma família doente. Acreditavam que, se fossem boas o suficiente, a família poderia se regenerar. Então, caíram em padrões de afeto de cuidadoras, em uma prejudicial inversão de papéis.
Quando as crianças devem cuidar dos pais, as consequências duram pela vida inteira. As mulheres que amam demais são sobrecarregadas de responsabilidades desproporcionais. Por isso, viraram pessoas superatenciosas, que se sacrificam para consertar o outro. Isso faz com que se relacione com homens irresponsáveis.
São também mulheres que desenvolveram uma compulsão por controlar. Isso se deve ao lar caótico, no qual tudo era imprevisível. Homens irresponsáveis transmitem a necessidade de atenção e controle. Então, há uma luta para tentar modificá-lo por meio da força de vontade.
A autora traça um paralelo entre as mulheres viciadas em maus relacionamentos e os viciados em álcool. Os altos e baixos desse tipo de relação reproduzem as variações da dependência química. Elas se viciam na dor e no caos. Às vezes, elas até se opõem à reabilitação e à busca de ajuda dos maridos.
Isso acontece porque, quando o marido se reabilita, elas deixam de se sentir necessárias. As mudanças saudáveis ficam insuportáveis. A função de “mecânica de homens” deixa de fazer sentido quando aquele que está quebrado busca se tornar inteiro. Essas mulheres se sentem descartáveis quando não são exclusivas.
Aqui, quase nada é problema na tarefa de ajudar. O amor se torna autossacrifício. Isso inclui:
As mulheres que amam demais tem personalidades parecidas, ainda que com histórias diferentes. No entanto, há uma saída. O caminho para a recuperação inclui:
Mulheres que se recuperaram de amar demais se aceitam completamente. Elas não querem consertar ninguém e sabem cuidar de cada aspecto da própria personalidade. Têm boa autoestima, são confiantes e são capazes de rejeitar relações destrutivas. Agora, só se relacionam com quem merece seu amor.
O livro de Robin Norwood é um alerta importante sobre dependência emocional e abuso psicológico. Os assuntos deste microbook podem ser difíceis de digerir. Por isso, se você se identifica com as características das mulheres que amam demais, é importante conversar com alguém. Procure a ajuda de um profissional de saúde mental.
Revelar a necessidade de ajuda psicológica é um tabu para muita gente. Por isso, a psicóloga Lori Gottlieb decidiu desmistificar o assunto. Ela expôs como é a rotina de uma terapeuta e falou sobre suas próprias necessidades emocionais em “Talvez você deva conversar com alguém”. Confira no 12 min!
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Robin Norwood é terapeuta familiar, com experiência no campo da dependência emocional. Seu livro, “Mulheres que... (Leia mais)
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